Cinderela

A música tem uns anos valentes, mas não resisti a ir procurar a letra, após ter ouvido o meu sobrinho de 6 anos a cantar o refrão.
Fica aqui para recordar!

Composição: Carlos Paião
Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?
"Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

Então,Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viverO teu primeiro amor.

Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...
Então,Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,vai dar tempo p'ra aprender,Vai dar jeito p'ra viverO teu primeiro amor.

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.
E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti...

"Então,Bate, bate coração
Louco, louco de ilusãoA idade assim não tem valor.
Crescer,vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viverO teu primeiro amor.
(Cinderela)Então,Bate, bate coraçãoLouco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,vai dar tempo p'ra aprender,Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

Verdade

Sentido de humor: a capacidade de compreender uma piada quando a piada somos nós.

(Clifton Paul Fadiman)

Não tem nada a ver comigo...

Mas pareceu-me interessante a visão do senhor!

A letra está também um pouco desactualizada...perdoem-me eu de facto não aprecio Rui Veloso!


A rapariguinha do shopping
Bem vestida e petulante
Desce pela escada rolante
Com uma revista de bordados
Com um olhar rutilante
E os sovacos perfumados
Quando está ao balcão ar muito distante e reservada
Nos lá¡bios um bom baton
Sempre muito bem penteada
Cheia de rimel e crayon
E nas unhas um bom verniz
Vai abanando a anca distraí­da
Ao ritmo disco dos bee gees
You should be dancin'
You should be dancin'Y
ou should be dancin'
You should be dancin'
A rapariguinha do shopping
No banco do autocarro
Faz absorta a sua malha
Torce o nariz delicado
Do suor da população
E manifesta o seu enfado
Por não haver primeira classe
Já não conhece ninguém
Do lugar onde cresceu
Agora só anda com gente bem
E vai ao sábado á noite á boite
Espampanante e a mascar chiclete
No vigor da juventude
Como uma estrela decadente
Dos bastidores de hollywood

Olhos fechados

Finalmente saiu o artigo sobre a Chips na revista. Depois de me fazerem estar mais de uma hora a tirar fotos, publicam uma em que estou de lhos fechados!
Não há paciência!

...

Por vezes sem intenção, acabamos por magoar as pessoas que nos são mais próximas e que gostamos.

Utilizamos o stress como desculpa. Mas será somente isso? Não sei, acho que não.

Mais uma vez esta semana tive que pedir desculpa, por ter sido bruta. Começa a tornar-se uma rotina, pedir desculpa pelo meu comportamento menos simpático.

Sei que ando cansada, stressada e que só uma semana de férias por ano não é o suficiente para descansar e recarregar baterias.

Mas ando triste e com o meu nível de mau feitio a bater os 100%, sinto-me por vezes a estoirar, sinto-me sozinha, sinto que gostava de ser outra pessoa e essencialmente gostava de carregar num botão e voltar a ser quem fui!

Chuva

Hoje devia estar a preparar a banca para a feira medieval. A esta hora estaria prestes a entrar na máquina do tempo para chegar à idade média.

Mas devido a este maravilhoso tempo, lá tivemos que adiar para Junho. Depois de tanto trabalho, stress e noites mal dormidas, tudo pára porque São Pedro está mal disposto.

Claro que assim ficamos com mais tempo para preparar a festa, mas não deixo de sentir uma certa tristeza.

Vamos esperar que as alterações climatéricas, não nos aborreçam também em Junho...Afinal, águas mil são em Abril!

Recriação Histórica

Ora pois é! Ando cheia de trabalho, tanto no shopping como fora dele! Como diz a minha irmã, que é uma rapariga muito terra a terra, este teu novo projecto lá na oficina já começa a dar muito que fazer!

Oficina, tudo bem, desde que eu não suje as mãozinhas, para isso estão lá os marmanjos! Eu só mando! É estilo menina do gás. Apareço para apresentar os serviços, mas a seguir quem entrega a bilha são os gaijos!

Mas passando à frente. Além disso, estou a organizar a participação numa Feira Medieval no Concelho de Loures. Negoceia ali, pede de oferta acolá...uma canseira, mas acho que vai correr bem e até vai ser divertido! Nem que seja por ir mascarada de companheira do Robin Wood...Não, não vou ser o João Pequeno... Surpresa!

Livros

Tenho um amigo que começou a ler um livro extremamente interessante. Pelo menos o título é sem dúvida apelativo: "Como se tornar um doente mental".
No entanto, concluí que para algumas pessoas que conheço, comigo incluida, muito daquele livro deve ser completamente desnecessário!
Pergunto-me mesmo, se não somos todos um pouco doentes mentais, eu acho que estou no bom caminho!

“ A Maior empresa do mundo

Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho? Guardo todas,
um dia vou construir um castelo…”

Fernando Pessoa